Os bastidores que envolvem esse segmento são desconhecidos
por parte dos contratantes, não imaginando toda dinâmica que há por trás,
afinal, ao contrário do que muitos imaginam, ser DJ não é simplesmente “colocar
um sonzinho numa festa”, “tocar algumas músicas”. Tem esses detalhes que vou
expor:
- A aquisição dos equipamentos e a manutenção;
- Divulgação dos serviços;
- O tempo de montagem e desmontagem dos equipamentos, além das horas contratadas para o evento;
- Deslocamento e estacionamento;
- Alimentação do DJ e seu auxiliar, pois muitos buffets ignoram a quantidade de horas ininterruptas de trabalho, esquecendo que esses profissionais tem essa necessidade;
- Custos de se manter uma empresa aberta, telefone, internet para responder e-mails, divulgação;
- Investimentos em novos equipamentos.
Sabemos que é a lógica de mercado o contratante buscar um
desconto, todos agimos assim em transações comerciais. Mas, como sempre, há
aqueles que utilizam o pedido de desconto de maneira depreciativa, não se
importando com os problemas que isso pode lhe ocasionar, tais como: DJs com
menos idade têm uma visão muito pequena da palavra responsabilidade que leva
mais 10 amigos para a festa com a desculpa de serem ajudantes; aqueles que, em
razão da natural imaturidade da fase, soltam algumas pérolas nada agradáveis
numa festa familiar, como um casamento, por exemplo; o DJ que diz que trabalha
melhor se estiver “levemente” alcoolizado (o que não é mérito apenas de DJs
mais jovens); equipamentos e fiação de qualidade duvidosa; DJ investe uma
quantia irrisória em equipamentos, e sai por aí oferecendo seus serviços como
se animar uma festa fosse algo simples de se fazer.
Levando todos os itens acima em consideração, perceberá
que não há exploração em relação ao contratante, pois os custos são devidamente
pensados, de forma a se obter o lucro justo com o trabalho realizado.