O comprometimento com trabalho e, principalmente, com o
cliente, dedica em média 12 às 14hs à prestação de serviços, na data agendada
com o cliente.
Explico: para um evento que inicie às 20hs, por exemplo, o
profissional inicia o carregamento do veículo por volta das 13hs, sai de sua
localidade às 14hs, focando não ter problemas com trânsito e, quando isso não
ocorre, demora por volta de 0h30 as 1h para chegar ao local do evento.
A partir daí, gasta-se de 1h a 2h para descarregar,
transportar, montar e testar todos os equipamentos. Já estamos falando de, pelo
menos, 16h30 a 17hs, para um evento que começa às 20hs. Neste período de
“folga” até o início do evento, é feita a última conferência das músicas
solicitadas para o evento, bem como, no caso de casamentos, a ordem dos pontos
formais da festa (entrada dos noivos, corte e brinde simbólico, valsa, etc..),
além de, no caso de haver algum item adicional (uma surpresa de algum
convidado, por exemplo), programar para que saia tudo conforme esperado.
Bem, 20hs, a festa tem início, encerrando-se às 2h da manhã
(até aí, já temos 12hs desde a saída para o início da montagem do evento): hora
de desmontar tudo, guardar e ir embora, o que consumirá algo em torno de 1h a
2hs, considerando um pequeno número de equipamentos. No total, 14h dedicadas ao
evento deste cliente hipotético.
O que quero mostrar com tudo isso é que, se não houver uma
grande dedicação do profissional com todos os detalhes envolvidos – que não são
poucos – o grande responsável pela alegria da festa pode simplesmente acabar
com ela em poucos instantes. Isso, claro, pra não citar aquela bagunça de fios
soltos, expostos, pendurados, que acaba com a estética da festa.
Outro ponto interessante que vale elucidar é a aparência dos
equipamentos Imagine essa mesma sensação ao ver equipamentos de um
“profissional” que cobra um preço baixíssimo para fazer seu evento: todos
descascados, riscados, bordas danificadas, partes enferrujadas, etc., destoando totalmente da decoração que você
buscou com tanto carinho e atenção! Desagradável, não acha?
Por isso que sempre recomendo solicitar fotos dos
equipamentos que estão sendo oferecidos no orçamento que é passado a você e que
sejam fotos da própria empresa, não aquelas “genéricas” que vemos em diversos
sites na internet, pois, atualmente, sabemos que é muito fácil dizer que tem
equipamentos novos, com tantas fotos disponíveis em tantos sites.
Procure sempre por um profissional! Veja se ele tem boas
referências no mercado. Se tem site, se a forma como ele se comunica está
dentro dos padrões aceitáveis da nossa língua nativa, pois muitas vezes, esses
itens acabam denunciando um mau profissional!
Cabe ressaltar também que um DJ muito novo, via de regra,
vai ter uma tendência a ter somente um repertório mais atual, da época dele. Se
algum convidado quiser ouvir/dançar algum ritmo ou estilo mais antigo, ficará
frustrado.
Outro ponto a ressaltar é que, via de regra, os DJs com
menos idade têm uma visão muito pequena da palavra responsabilidade. E, aí,
temos diversos cenários, como o DJ que leva mais 10 amigos para a festa com a
desculpa de serem ajudantes(mas, no entanto, vão comer, beber, e em alguns
casos, até produzir algumas cenas nada interessantes de se descrever), o DJ que
diz que trabalha melhor se estiver “levemente” alcoolizado (o que não é mérito
apenas de DJs mais jovens), fora aqueles que, face a natural imaturidade da
fase, soltam algumas pérolas nada agradáveis numa festa familiar, como um
casamento, por exemplo.
Portanto, pesquise, desconfie de preços muito baixos,
solicite orçamento por escrito com fotos, agende uma visita com o DJ no local
do evento para que ele se certifique que aquele conjunto de equipamentos é
adequado para o local, veja se ele fornece contrato de prestação de serviços,
veja como ele se porta durante a condução da negociação, seu jeito de falar e
agir... também procure saber se a pessoa que está tratando com você é a mesma
pessoa que fará seu evento, para evitar falhas de comunicação.